Junta de Freguesia de Santa Margarida da Coutada Junta de Freguesia de Santa Margarida da Coutada

História

A Freguesia deve a sua toponímia à lenda de Santa Margarida que se refere adiante.
 
Diz a lenda que Margarida era uma menina muito prendada e muito crente em Deus. O povo da Aldeia adorava-a pela sua bondade. Um dia apareceu um príncipe mouro que se apaixonou por Margarida e seu pai queria que ela casasse com ele, porém teria que abandonar a sua fé o que ela recusou.
 
O pai castigou-a mandando-a para a Coutada apascentar o gado. Não estando habituada a tais labores, Margarida rezava para que Deus lhe desse forças. Um dia o povo encontrou-a morta de cansaço no cimo da Coutada e naquele sítio foi erguida uma capela com a designação de Santa Margarida da Coutada.
 
Diz o povo, também relativo à Construção da Igreja de Santa Margarida, que uma noite a imagem da Santíssima Trindade foi deixada onde se situa hoje o cruzeiro, ou seja a alguns metros da Igreja e que na manhã seguinte a imagem se encontrava onde posteriormente se ergueu o espaço religioso. Diz-se que a imagem se deslocou por milagre, devido ao seu peso dado que se trata de uma imagem em pedra com 1,26 metros.
 
 
São já pré-históricos, os vestígios que podem ser encontrados em alguns sítios da freguesia porém, é da época romana o elemento mais conhecido e estudado: Balneário Romano de Alcolobre, o qual se descreve com algum pormenor quando se aborda o património.
 
A fixação da Sede da freguesia em Aldeia de Santa Margarida gerou alguns conflitos, nomeadamente com a população do lugar da Portela. Foi o Decreto-Lei n.º 40487 de 3 de Janeiro de 1956 que determinou a fixação da Sede da Freguesia onde ainda hoje se encontra, por se considerar a povoação “mais central e mais populosa”.
 
Hoje em dia é de notar o papel importante que a implantação do Campo Militar de Santa Margarida teve, dado que tem vindo a contribuir para o volume de emprego na freguesia e ainda, para que tenhamos a possibilidade de usufruir das infra-estruturas criadas.

A importância que as quintas agrícolas tiveram outrora tem vindo a decair, verificando-se que actualmente apenas uma delas, a Quinta do Carvalhal, se mantém em actividade, produzindo cavalos, ovelhas, queijo, azeitona, milho, nozes...



A Freguesia de Santa Margarida da Coutada localiza-se na margem sul do Tejo, sendo ladeada pela Estrada Nacional 118. Ao longo da colina que constitui o Vale do Tejo florescem os seguintes lugares: Portela, Vale de Mestre, Pereira, Aldeia de Santa Margarida da Coutada e Malpique.
 
A Freguesia tem a área de 5.876,8 ha., constituindo 73,5% do Concelho de Constância.
 
As fronteiras da Freguesia são:
 
       • A Norte fica o rio Tejo;
       • A Sul fica o Semideiro, da Freguesia de Ulme, Concelho da Chamusca;
       • A Oeste fica o Arrepiado, da Freguesia de Carregueira, Concelho da Chamusca;
       • A Este fica o Tramagal, da freguesia de Tramagal, Concelho de Abrantes.

Do ponto de vista económico, trata-se de uma freguesia, onde o sector primário é o mais relevante. No entanto, também esse tipo de actividade tem vindo a diminuir mantendo-se em laboração apenas a Quinta do Carvalhal onde se produz: milho, nozes, azeitona, queijo de ovelha, ovelhas e cavalos.
 
Grande parte da população activa tem necessidade de exercer a sua profissão nos concelhos e freguesias limítrofes, sendo de salientar a inexistência de industria na freguesia, e que o Campo Militar de Santa Margarida desempenha um papel fundamental neste contexto económico. Trata-se de um amplo complexo militar que abrange uma área de 62 km2 , decidido construir em 1951 pelo General Abranches Pinto, então Ministro do Exército, composto por duas grandes áreas: urbana e de tiro. A área urbana é composto pelas unidades militares e ainda por uma zona residencial pavilhão gimnodesportivo, piscinas, campos desportivos polivalentes, igreja, centro de saúde, farmácia, correios, instituições bancárias, minimercado, cinema, Jardim de Infância e infantário, bomba de abastecimento de combustível e ETAR.
 
É todo este complexo que contribui para o volume de postos de trabalho existentes na Freguesia. Outras unidades empregadoras, ainda que noutra escala, são a Câmara Municipal e a própria Junta de Freguesia.
 
Outras áreas deste sector terciário também são de salientar, tais como o pequeno comércio, serviços de mecânica e construção civil, bem como uma corporação de bombeiros e a extensão de Centro de Saúde.

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